26 novembro 2008

>Fofoca, uma erva daninha

web"Não receio as vozes alheias das gentes dissimuladas,
que lançam indignos rumores. (...) Não me intimido
com os pensamentos perversos, das mentes desocupadas..."
(Isabel Rosete, filósofa e poeta portuguesa)

Quem já não sofreu na pele os efeitos devastadores e, às vezes, os efeitos da fofoca irreparáveis em sua vida? A fofoca é como uma erva daninha, que se espalha rapidamente, percorre um longo espaço, feito um rastro de pólvora, e consegue atingir seu alvo com precisão de mira dos atiradores de elite.


Quando bate na pessoa com toda sua força e capacidade de destruição, costuma espalhar mal-entendidos, causar mal querença e jogar por terra amizade, reputação, confundindo todo mundo, porque visa criar somente sofrimento, embaraços e infelicidade.

Os ambientes das corporações que o digam. Quantos problemas são gerados por causa da fofoca, porque ela percorre a pista da má-fé, foge da sinceridade, como o diabo foge da cruz, vive braços dados com a maldade, detesta a transparência e a honestidade, porque prefere criticar os semelhantes de forma apenas destrutiva.

Ao adotar o diz-que-diz-que, privilegiar o boato em vez do fato, a fofoca adora fazer intrigas, ver o circo pegar fogo e sua vítima sofrer com a descrença e a desconfiança. Ela liga se seu veneno aleija, mata ou causa um ou outro dano, uma vez que não tem nenhum compromisso com a felicidade de ninguém. O que ela mais gosta é de se regozijar com a desgraça alheia, soltando gargalhada com cinismo e dando uma de desentendida quando é procurada para dar explicações de suas ações malignas.

Muitas vezes, no seio da própria família, a fofoca consegue proezas, colocando o esposo contra a esposa, gerando desconfiança; os pais contra os filhos; os filhos contra os pais e parentes se transformam em inimigos ferozes. Até se conseguir reparar o mal com gosto de fel, reconstruir os fatos, encontrar o fio da meada para esclarecer o que realmente se passou, ter a posse da verdade, a fofoca já saboreou o banquete da desavença pela maldade e pela dor que provocou em sua vitimas.

Diante desse monstro disfarçado, de sorriso falso, tapas nas costas para esconder as garras felinas, qualquer proteção está sujeita a virar pó de traque e não impedir que os tiros da maldade façam grandes estragos e provoquem muito aborrecimento, quando não causa dano mais grave ainda.

Portanto, já que essa erva daninha está solta dentro da própria casa, nos ambientes de trabalho, nos espaços de lazer, nas escolas, nos partidos políticos, nos sindicatos, nas igrejas e até do inferno, é preciso redobrar os cuidado com as conversas soltas de qualquer jeito, com atitudes ações assentadas na ingenuidade e na falsa crença de que todo mundo é bom e quer o nosso bem.

Se não devemos alimentar a idéia de que todo mundo é mau, caindo na total descrença sobre o ser o ser humano, também não convém posar de ingênuos perante a realidade e as pessoas. Essas legiões de fofoqueiros formam suas "igrejinhas" em cada esquina, para compartilharem das derrotas que conseguirem impor a seus semelhantes e ainda contam vantagens por embarcarem nessa carruagem dos maldosos já que lhe falta algo mais interessante a ser feito na vida. Se comprazem com o descontentamento dos outros, fruto de suas palavras constantes, insinuações maldosas ações arquitetadas na calada da noite ou à luz do dia com requintados disfarces.

Por isso, fiquemos bem atentos e de olhos bem abertos diante dessa corja de mexeriqueiros e causadores de discórdia entre as pessoas. Mas é necessário, também, termos a capacidade de faze a própria autocrítica, todas as vezes que cairmos na ciranda dos fofoqueiros e provocarmos estragos na vida alheia, porque só assim aprenderemos a agir com sinceridade, honestidade com nós mesmos e com aquelas pessoas que tomam parte de nossa vida na esfera privada e pública. Ninguém está livre de ser arrastado por esse dragão que ronda a todo instante nossas vidas, com a intenção de aumentar o clube dos fofoqueiros em todo tempo e lugar. Vigiemos sempre!

Ivo Lima
Professor de Filosofia e Escritor
Autor do livro O Recheio que Faltava em Sua Vida
E-mail:
ivolimasantos@yahoo.com.br

15 novembro 2008

> 'Abençoada' por Lula

Imagens/webPresidente Lula de binóculo procurando seu sucessor...
No próximo ano vamos ter eleições para Presidente da Republica. É, o cargo mais cobiçado do poder. O ocupante é responsável em administrar um país com mais de 8 milhões de Km2, uma população de mais de 180 milhões de habitantes com uma grande riqueza concentrada nas mãos de poucos. Um país dividido de um lado tem a região Centro Sul com um alto índice de desenvolvimento enquanto a Região Norte e Nordeste, principalmente, vive o drama da seca desde a época do Império. Mas não é disso que pretendo falar agora... O presidente Lula já escolheu sua sucessora, a Ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. Segundo os jornais a ministra está sendo preparada a mais de um ano para suceder o Cacique-Mor Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. Segundo essas mesmas fontes, a mesma faz treinamento de mídia para entrevistas e tem a consultoria do marqueteiro João Santana.
Achou!! ...é a vez de Dilma.
Embora Lula tenha dito, em Roma, que ainda não conversou com a ministra sobre o plano de torná-la sua herdeira, não é de hoje que ele dá conselhos à afilhada sobre como se aproximar dos aliados e até mesmo da oposição. Porém, a entrada de Dilma no páreo presidencial enfrenta contestações residuais no PT de Minas, do Rio Grande do Sul e em fatias do petismo em São Paulo. ‘Abençoada’ por Lula, Dilma vê sinais de fogo amigo no próprio partido. Acho que o presidente teve autorização do Papa Bento XVI, para repassar a benção, já que esteve em Roma na semana passada. Sejam lá quem for o próximo presidente as desigualdades sociais vai continuar. Os mais ricos ficando cada vez mais ricos e os miseráveis entre na linha da pobreza. É, o negócio é esperar pra ver.

10 novembro 2008

> Adeus mamãe! EMOCIONANTE!


ESPERO QUE ESTA HISTÓRIA CHEGUE AO SEU CORAÇÃO, TANTO COMO CHEGOU AO MEU... 

Imagem web
Um homem jovem estava fazendo compras no supermercado e notou que uma velhinha o seguia por todos os lados. Se ele parava, ela parava e ficava olhando para ele. No fim, já no caixa, ela se atreveu a falar com ele, dizendo: 

- Espero que não o tenha feito se sentir incomodado; mas é que você se parece muito com meu filho que faleceu. O jovem, com um nó na garganta, respondeu que estava bem, que não havia problema. A velhinha lhe disse:

- Quero lhe pedir algo incomum. O jovem lhe respondeu:

- Diga-me, em que posso ajudá-la?
A velhinha falou que queria que ele lhe dissesse 'Adeus, Mamãe' quando ela fosse embora do supermercado.

- Isso me fará muito feliz – disse  ela.
O jovem, sabendo que seria um gesto que encheria o coração e espírito da velhinha, aceitou. Então, enquanto a velhinha passava pela caixa registradora, se voltou sorrindo e, agitando sua mão, disse:

- ADEUS, FILHO!
Ele, cheio de amor e ternura, lhe respondeu efusivamente: 
- ADEUS, MAMÃE'

O homem, contente e satisfeito, pois com certeza havia dado um pouco de alegria à velhinha, continuou passando suas compras. 

Na hora de pagar, a moça do caixa disse:
- São R$ 554,00. - Por que tanto se só levo cinco produtos?' E a moça do caixa respondeu: 

- Sim, mas sua mãe disse que você pagaria pelas compras dela também. 
Moral da história
"Não cofie em nenhuma porcaria de velhinha que se aproxime de você em algum supermercado"!

07 novembro 2008

> Coração andarilho

Imagem/WebUm dia, um coração andarilho caminhava preocupado pelas ruas de uma cidade pensando com suas artérias. A essas alturas já tinha vida própria não precisava de um corpo para sua sobrevivência apesar do abandono em que vivia. Pensava ser o único dos corações sem uma caixa torácica e um corpo para protegê-lo, mal sabia ele que existiam milhares de corações sem moradia vagando sem destino à procura de um abrigo em um peito amigo. Apesar de velho era um coração forte ainda cheio de vida apesar do abandono em que vivia.

Naquele momento dobrava a esquina um coração menor, nem por isso menos sofrido, que não conseguia sequer saber por que continuar sua caminhada, apesar de jovem já passara por muitas desilusões. – Bom dia! Disse o primeiro - sem esperar resposta foi logo perguntando o porquê de tanta tristeza daquele frágil coração ali à sua frente. O jovem coração feminino contou suas aventuras, seus medos, seus desejos, suas alegrias, tristezas e frustrações. Sendo ouvido atentamente pelo coração mais velho. Daquele encontro casual surgiu a mais bela história de amor, solidariedade e fraternidade, cada um à sua maneira narrou sua trajetória de vida e o porquê se encontrava naquele estado de abandono.

O primeiro apesar de maltrapilho era forte, inteligente, mas não encontrara o apoio e o incentivo para expressar todos os seus sentimentos que era muitos. Encontrou naquele que era o mais frágil dos corações, um novo impulso para continuar sua caminhada. Iniciava ali uma nova etapa na vida daqueles que sempre foram chamados de corações andarilhos.
Moral da história:- Por mais fortes que sentimos ou pensamos nunca seremos capazes de falarmos com nós mesmos, precisamos sempre de alguém para ouvir nossa história de vida.
J.Araújo

02 novembro 2008

> Dia de finados

Hoje, 2 de novembro, “Dia de Finados”, dia de reverenciar os mortos. Quem já não perdeu um ente querido? No Brasil é tradição uma multidão de pessoas ‘invadir’ os cemitérios e passar horas ao lado dos túmulos.

Pensando nisso...

Caminhamos na velocidade do tempo. Todo o ser vivo precisa de ar. Cadê o ar? Perambulamos pelas esquinas em busca de que? Procuramos, procuramos sem saber que somos parte de um todo. A vida, sim a vida, guarda os momentos mágicos. Que muitas vezes não nos deixa sonhar só. A vida foi é nossa submissão. A revolução silenciosa em nosso coração. Lição não aprendida, todavia tentada. As súplicas nos momentos de desespero. O esquecimento nos momentos de entrega. As incertezas e o medo de errar a cada instante fazem-nos ser grandes e ao mesmo tempo pequenos demais aos olhos de Deus. Relutamos e na maioria das vezes não aceitamos as desculpas dadas pela morte. Que nos condenam sem piedade e nos roubam a vida. Procuramos os motivos da demora das nossas realizações buscamos um canto no mundo e não encontramos. Ah, o mundo não tem canto! Exatamente para não escondermos da morte. É a certeza de que não temos o domínio. Com certeza! Na rotatória do mundo nos encontraremos um dia.
J.Araújo

Postagem em destaque

>Os vândalos e as mentiras dos nossos políticos

Uma folheada no jornal  de hoje fiquei indignado com algumas noticias. Uma delas dava conta do ataque de vândalos a dez ônibus do transp...