29 maio 2012

Responsabilidade Social

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Meu nome é Michele, tenho 30 anos, sou casada e mãe de um menino de 6 anos. Fui convidada pelo meu pai, a contribuir com algum texto para seu blog. Decidi falar sobre um assunto que tem me incomodado bastante todas as vezes que vou ao supermercado.

Antes de iniciar o assunto quero aqui deixar claro, que sou uma pessoa que procuro no meu dia-a-dia ser uma cidadã correta e consciente com minha responsabilidade social. Nisso inclui o descarte correto de pilhas e baterias, não jogar lixo na rua e o uso consciente da água, inclusive passando ao meu filho estes valores.

Quando o governo paulista decidiu juntamente com a Associação Paulista de Supermercados a não distribuir mais as sacolas plásticas gratuitamente, achei ótima a decisão, penso que isso realmente irá contribuir em parte com o planeta para o descarte correto do lixo. Mas por que eu ou você consumidor temos que ser prejudicados com isso?

Minha opinião é que esse acordo não demonstra tanta preocupação com o meio ambiente, e sim mostra ser um excelente negócio para os donos de supermercados. Alguns questionamentos que faço a mim mesma:

- Distribuir gratuitamente não, mas cobrar R$ 0,19 por cada sacolinha isso é permitido?
- E as garrafas pets, as embalagens dos alimentos isso não preocupa?

Já que demonstraram tanta "preocupação" com o meio ambiente deveriam então oferecer a alternativa ao consumidor, um exemplo seriam os sacos de papel, são biodegradáveis, renováveis e recicláveis.
Creio que antes de fazerem esse acordo que proíbe a distribuição das sacolinhas deveriam preocupar-se em oferecer à população a coleta seletiva do lixo nos bairros.

Em Campinas cidade onde moro, mesmo com toda minha vontade em reciclar meu lixo sou impedida, porque de acordo com a própria Câmara Municipal de Campinas em um relatório final da Comissão Especial de Estudos (CEE) a cidade produz 900 toneladas de resíduos domésticos e industriais por dia, mas recicla apenas 2% disso.

Ou seja, 98% do lixo produzido na cidade vão parar nos aterros sanitários e grande parte dele com certeza contém plástico que agora com esse novo acordo, só mudou o tipo de embalagem agora descartadas. O   que tem a dizer os preocupados com o planeta?  Todo o lixo produzido irá parar nos mesmos aterros sanitários, só que agora dentro de sacos de sanitos vendidos pelos mesmos defensores do meio ambiente.

(*) Michele Araújo

16 maio 2012

>Respeito é bom e nós gostamos


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A falta de respeito com que somos tratados pelas operadoras de telefonia nesse país é de revoltar o mais pacato dos cidadãos. Tentei entrar em contato com a operadora de telefonia fixa (Telefônica) que agora passou a atender como. Abocanhou o mercado de fixo, móvel, TV a cabo etc e tal. Vivo só se for para cobrar tarifas e mais taxas, mais isso e mais aquilo, por que para atender mesmo não existe ninguém. Será que essa empresa espanhola usa o Brasil como laboratório de experiencia? É muita falta de respeito mesmo!

Fiquei aguardando exatos 1.h22,35, finalmente desisti da maldita musinha que deixa qualquer um pirado. Entrei em contato com a Ouvidoria da empresa (08007751212), fui atendido por Viviane que gentilmente, (também não era pra menos, era Ouvidoria) atendeu meu pedido. Espero que outras pessoas façam o mesmo qual do péssimo atendimento, não somente das operadoras de telefonia, mas de qualquer outra empresa que não nos satisfaçam nos produtos ou serviços. 

Como pode um país como o Brasil querer entrar para o bloco dos desenvolvidos se não é capaz de ter pelo menos uma empresa que respeita o consumidor. Isso é revoltante, tira qualquer um do serio. É o mínimo que esperamos quando ligamos em um prestador de serviço. 

Sei que não sou o único a reclamar, até porque nesse país a maioria das empresas que vem pra ca em mais  para explorar a bondade e passividade desse povo que não sabe abrir a boca pra nada, infelizmente. Dá vontade de sair incendiando tudo que é da Vivo/Telefônica que encontrar pela frente. Mas como não sou nenhum terrorista fica somente na vontade.

Se for para se revoltar que seja uma revolta completa, nada de revolta meia boca.  Será que essa empresa presta o mesmo tipo de serviço em seu país de origem a Espana? Acredito que lá não seja assim. Se alguém conhece como a mesma funciona lá que me diga, por favor.

(*) J Araújo
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11 maio 2012

>Os sonhos de cada um


            Imagem/J Araújo                                                                         
Que levante as mãos aqueles que não têm nenhum sonho.  É quase impossível alguém não ter nenhum sonho, por mais simples que possa parecer; alguns têm sonhos ousados, joga em tudo que é loteria e ainda arrisca a sorte no jogo do bicho. Sonha em ganhar uma bolada e comprar uma ilha. Outros já têm sonhos mais palpáveis, como trocar de carro todo ano, por exemplo. Alguns querem casar e ser felizes para sempre como nos contos de fada, esse aí é quase impossível.

Mais tem aqueles mais realistas que sonham com a casa própria, e olha que esse é o sonho de milhões de pessoas no Brasil e no mundo, por que ter um teto em que você possa dizer: esse é meu, já é motivo de orgulho e felicidade! A verdade é que todo mundo tem sonhos a serem realizados, alguns lutam por eles, e outros tantos desiste antes mesmo de sonhar.

Hoje li em um blog onde o autor dizia que tinha três sonhos na vida e um deles havia se realizado; que era conhecer o mar. Os outros dois ele não contou. Veja que sonho simples. Mas pra ele, no mínimo foi difícil, imagino a felicidade dele quando avistou o mar pela primeira vez!

No mínimo, alguém quando diz nada possuir, pelo menos o sonhar é essencial. Acredito que até aqueles moradores de rua tem sonhos. Deitados debaixo das pontes, viadutos ou marquises de lojas sonham sonha com dias melhores. Fico imaginando o dia em que o sonho morrer na mente do ser humano. Que bom que ainda podemos sonhar. Mas não adiantar somente sonhar, em primeiro lugar coloque Deus na frente de qualquer sonho que você possa ter, com certeza, os mesmos se tornarão realidade. Se todos têm um sonho, qual é o seu? 
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01 maio 2012

>A polêmica da anencefalia


Religiosos fazem manifestação em frente ao STF, pedindo que os ministros rejeitem a descriminalização do aborto em caso de feto anencéfalo (Foto: Antonio Cruz/ABr)

O Supremo Tribunal Federal, (STF) decidiu em (12/04/2012) que grávidas de fetos sem cérebro poderão optar por interromper a gestação com assistência médica. Por 8 votos a 2, os ministros definiram que o aborto em caso de anencefalia não é crime. Enquanto isso, em frente ao prédio do STF integrantes de várias religiões protestava para que os ministros rejeitassem a matéria.  Em vão, como se pode ver o resultado foi a favor das mães.

Com certeza sou contra o aborto, mas as mães que a partir do momento que passam a ter conhecimento de que o feto que carrega no ventre é portador da referida anomalia deve ter a liberdade de decidir sem que seja penalizada por isso. Pois, caso leve adiante a gravidez segundo estudos a criança não tem nenhuma chance de sobreviver, então pra que continuar? O aborto puro e simples deve sim continuar sendo crime Porque assim como temos métodos para detectar problemas com o feto nos primeiros dias de gestação, temos também vários métodos para evitar uma gravidez indesejada.

Aqueles pais que por ventura não tomaram as devidas providencias e tiveram filhos indesejados, que cuidem deles com a devida responsabilidade. Clínicas médicas vão continuar praticando o aborto para aquelas que podem pagar, enquanto as mulheres pobres também vão continuar indo nos fundos de quintais sem higiene alguma colocando a vida em risco nas mãos de pessoas, muitas vezes, sem os mínimos conhecimentos.

Os abortos ilegais vão continuar existindo, a polícia vai fazer de conta que não sabe onde, as secretarias de saúde vão fazer de conta que fiscaliza e a justiça vai fazer de conta que julga. Que crime é esse?
É muito fácil levantar a bandeira contra o aborto para feto anencéfalo, mas será que todos aqueles que estavam lá protestando a favor da vida teria coragem de levar pra casa um ser humano com tal anomalia e cuidar dele?  Sinceramente acho que não.

Não vou dizer nem levar pra sua própria casa, mas para a entidade do qual o mesmo faz parte? Tai uma boa pergunta, somente assim saberíamos se realmente são a favor ou contra.  É fácil ser a favor e jogar a responsabilidade dos cuidados para os outros.

O padre Luiz Carlos Ludi, de Anápolis (Goiás), lidera a vigília em frente ao prédio da Suprema Corte. Ludi disse que batizou dois bebês com anencefalia. “Temos direito absoluto à vida desde a concepção até a morte natural independentemente do tipo de deficiência, inclusive no caso de anencefalia”, disse ele. Mas será que ele toparia levar para um abrigo da igreja uma criança com anencefalia?
(*) J. Araújo

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