28 novembro 2012

>O petróleo, ainda, é nosso?

Imagem/Erica Dezzone/AAN
Acredito que nem tanto. Se fosse, realmente, não estaria o governo tão preocupado com o desabastecimento que pode vir a afetar o mercado interno de combustíveis. Uma noticia que me chamou atenção foi ler nos jornais que a Petrobrás está importando cerca de 100 mil barris diários de combustíveis, sendo que desse total, 75 mil se refere à gasolina. Achei estranha essa noticia, pois, no governo do ex-presidente Luiz Inácio lula da Silva, se fez um alvoroço danado dizendo que o País havia adquirido a autossuficiência na produção de petróleo, assim como foi também alardeada o pagamento da divida externa.

Das duas uma, ou a Petrobrás nunca alcançou tal façanha e o governo, mentiu, para ficar de bem com o povão e dizia que, nunca mais precisávamos nos preocupar com o famoso ouro negro, afinal de contas estava se cumprindo a profecia da campanha feita para criação da empresa por Getúlio Vargas que dizia: “O petróleo é nosso”. Só que os governantes que vieram depois fizeram da empresa um belo cabide de emprego onde em seus postos chaves eram colocados os apadrinhados políticos. 

O ultimo anuncio bombástico do governo lula foi a “descoberta do pré-sal”, que segundo informações espalhadas para o mundo dava conta que o país seria o maior produtor de petróleo do planeta, superando os maiores produtores do Oriente Médio. Confiaram tanto na propaganda do governo central, que os governadores dos estados, onde segundo dizem, as jazidas petrolíferas estão muitos deles, já faziam planos de quadruplicar a arrecadação através dos famosos royalties do petróleo.

Minas gerais como não tem mar, muito menos produz petróleo, recentemente vendo a guerra que se travava nos bastidores de Brasília, resolveu discutir os royalties do minério de ferro, principalmente, já que é um grande produtor. Enquanto o governo que por outro lado o governo anunciava a redução da alíquota do IPI na compra de veículos novos para incentivar a indústria automobilística


Parece que o tiro sai pela culatra, mas não acerta o governo, que só fica chamuscado, o grande prejudicado mesmo é o consumidor final que está sujeito a comprar o tão sonhado carro novo e não combustível para rodar com ele. Nem álcool nem gasolina. O produto da cana de açúcar que era conhecido como álcool a mais ou menos dois anos – os tecnocratas resolveram mudar o nome para etanol – achando que ia resolver o problema, mas parece que piorou. Também a produção está concentrada nas mãos de multinacionais que deita e rola, fazem o que bem quer. Até parece que retornamos nos velhos tempos dos engenhos, onde quem mandava em tudo eram os coronéis. Triste lembrança!


(a) J Araújo

18 novembro 2012

>120 anos "sem" escravidão no Brasil

web
                                          (Este post, na verdade, foi publicado em maio de 2008, mas por ser um tema recorrente nos meios de comunicação estou republicando o mesmo).

Já se passaram mais de um Século da libertação dos escravos no Brasil. Quando, em 13 de maio de 1888, a Princesa Izabel assinava a Lei Áurea, que abolia a escravatura. Passado todo esse tempo os negros continuam discriminados muitas vezes veladamente, por mais que se diga o contrario.

A discriminação do negro ocorre de todas as formas; muitas vezes devido a cor da pele são vistos, no mínimo como suspeitos, mesmo sendo inocentes. Geralmente os negros são os primeiros a serem parados nas blitz da polícia. No país não adianta promulgar leis que torna crime a discriminação racial. Lei de cotas para as universidades pagas pelo governo. O negro quer ser respeitado, ter os mesmos direitos dos brancos e as mesmas oportunidades. Muitos, aproveitando dessa abertura estão se declarando que tem sangue negro correndo nas veias para tirar proveito da situação.

O que precisamos mesmo é da conscientização de todos os cidadãos negros e brancos vivendo em harmonia para que a justiça dos homens seja igual para todos, pois diante de Deus não haverá etnia, mas sim um espírito que dobrará seus joelhos diante do Pai. A escravidão oficial acabou, mas estamos sempre acompanhando através do noticiário a libertação de centenas de trabalhadores que ainda é mantido em regime de trabalho escravo em varias partes do Brasil.

A libertação de mais de mil cortadores de cana-de-açúcar em situação similar à escravidão no Pará, em julho de 2007, "mostra o lado sombrio da situação atual com a exploração de mão de obra escrava em pleno Século XXI”. O boom do etanol, que antes era chamado de álcool nos postos de combustíveis  é a causa“, segundo afirma reportagem publicada pelo diário britânico The Independent.

O pior de tudo isso, é que os responsáveis na maioria das vezes alega a ignorância das leis vigentes no país. Graças às incursões do Ministério do Trabalho, em conjunto com a Policia Federal, vários trabalhadores já foram libertados não somente no corte da cana, mas também em derrubadas de matas em plena selva amazônica. “Como se vê, temos ainda os” “coronéis em plena atividade...”.

13 novembro 2012

>Uma população com medo


Imagem da web
Pelo jeito nada mudou, o povo continua vivendo em pânico nas ruas. O comercio fechou as portas em vários bairros dos municípios vizinhos de Campinas, Sumaré e Hortolândia na data de ontem,  devido à boataria que se espalhou nas redes sociais como rastilho de pólvora, dando conta  de que haveria retaliação por parte de uma organização criminosa que agem dentro e fora dos presídios paulista.

A polêmica está formada, no ultimo domingo o programa Fantástico da Rede Globo exibiu um documentos onde consta um alerta dos serviços de inteligência da polícia civil, outro da polícia federal e mais um do ministério Público, que fazia um alerta sobre os fatos que estão ocorrendo.

Pior de tudo isso é que procurados os responsáveis das policias civil e militar, nenhum assume o recebimento de tal documento. Isso demonstra a desorganização das instituições. O delegado-geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo, marcos Carneiro de Lima, negou que tenha conhecimento de tal documento, o mesmo foi dito pelo também comandante-geral da Polícia Militar do estado, coronel, Roberval Ferreira França. Acredito que era hora de alguém saber quem está mentindo nessa história toda.

Enquanto a cúpula da segurança não chega a um acordo razoável que beneficie os moradores das cidades vão continuar reféns dos bandidos. Isso não é nenhuma novidade, em 2006 tivemos os mesmos problemas, com a diferença que naquele ano todo o desenrolar veio acompanhado de varias rebeliões em penitenciarias do estado. Policiais continuam sendo metralhados, ônibus são incendiados por puro vandalismo, causando  enormes prejuízos a todos que dependem do transporte coletivo. A população assiste tudo isso horrorizada.

Estamos ilhados por um grupo de criminosos que manda e desmanda nas barbas de nossas autoridades que não tem pulso o bastante para dar um basta em toda essa pouca vergonha que se tornou a segurança pública do estado mais rico da federação. O que temos a fazer é pedir a Deus proteção divina mesmo, pois ele é o único que não nos  desampara em momento algum. Amém!

J Araújo

03 novembro 2012

> SP Aceita ajuda federal contra a violência

Arquivo pessoal
significa o escuro em vivemos
Noticias dão conta que 89 policiais, a maioria militares, foram mortos no estado de São Paulo desde o inicio do ano, em uma guerra não declarada por uma facção criminosa que agem dentro e fora dos presídios e penitenciarias paulista, com ramificações até em outros estados da federação. Apesar de saber e conhecer o problema as autoridades responsáveis pela segurança pública no Estado não assume o que está ocorrendo e sempre sai pela tangente quando interpelados.

Enquanto isso os policiais, principalmente, militares estão sendo caçados e mortos numa total inversão de valores.  Antigamente era os policiais que saiam nas ruas à procura dos bandidos, (fiz muito isso, fui da área por dez anos, porém naquela época anos 70/80, éramos respeitados) hoje é o contrario, os bandidos saem em bando a procuram de policiais, não para prendê-los, mas sim para executa-los a sangue frio.

Mesmo assim o comandante atual da policia militar paulista coronel Roberval Ferreira França, disse que a situação está sobre controle e considera desnecessária a ajuda proposta pelo governo federal.  “O Estado tem hoje 100 mil policiais militares, 30 mil policiais civis. Nós somos o maior contingente policial da América Latina”. Pode até ser como disse o coronel, porém o que se vê não é isso nas ruas através do policiamento preventivo e menos ainda nas delegacias, onde o cidadão para registrar um boletim de ocorrência fica horas a fio a espera de atendimento.

A maioria dos crimes não é investigada como deveriam, a não serem aqueles que têm repercução nacional ou envolve pessoas importante da sociedade ou autoridades, aí sim, a resposta e resolução, às vezes, vem em questão de horas. Mas isso não ocorre com os demais crimes que assola o estado e penaliza a população de bem. Há muito a maior parte da população perdeu a confiança que tinha nas forças policiais.

Enquanto o governo federal acenava com a possibilidade de ajuda para conter a onda de violência o Secretario de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, dizia ele durante a semana que não aceitava demagogia na área e discutiu com a secretaria nacional de Segurança Pública, Regina Miki. Ontem o mesmo mudou de opinião e disse: “Aceitamos de bom grado a ajuda”. Como podemos perceber infelizmente os governantes colocam suas aspirações políticas acima do bem estar da população que clama por segurança e justiça que lhes é de direito por lei e dever do estado de proporcionar isso aos mesmos através dos altos impostos recolhidos.

 Esperamos que o governador do estado, Geraldo Alkimin, deixe de lado sua fala de que tudo está sobre controle e aceite a ajuda que o governo federal está oferecendo e se preciso for troque os secretários de seu governo contrário à ideia para o bem do povo paulista que veio e vem de todas as partes do Brasil e do mundo para fazer desse estado o mais ricos da federação, mas que está devendo sua contrapartida em segurança pública de qualidade.

J Araújo

Postagem em destaque

>Os vândalos e as mentiras dos nossos políticos

Uma folheada no jornal  de hoje fiquei indignado com algumas noticias. Uma delas dava conta do ataque de vândalos a dez ônibus do transp...