12 outubro 2013

>O que você entende por liberdade, somente o direito de ir e vir?

Este texto surgiu quando visitei o blog “escrevendo”, da amiga Livinha, onde fiz um comentário. E tal, acabou gerando a indicação da mesma para que eu escrevesse  algo sobre o tema, não em forma poética mas sim dissertativa.  Abaixo o poema sobre liberdade que a mesma escreveu.
                                                                                                                           Onde?
Onde está a liberdade, diga-me, por favor!
Saiu? Em que faculdade?
que não houve o meu clamor...
- Liberdade minha querida, se encontra na luz que brilha
 antes do Sol se por
também está nas noites frias
na luz da estrela guia, sob a guarda do Senhor...

O principal significado de liberdade quando se fala nela é somente o sagrado direito de ir e vir? Acredito que vai muito além disso. A maioria das pessoas vê e pensa de acordo com a própria vontade, 'desde que não prejudique o direito e a liberdade de outra pessoa'. Liberdade também pode significar a 'sensação de estar livre e não depender de ninguém'. Mas, a liberdade, é muito mais do que isso. É um conjunto de ideias liberais ou não e dos direitos de cada cidadão. Temos ainda a liberdade de expressão e manifestação, individual ou em grupo, isto é, falamos o que queremos, mas precisamos também estar preparados para ouvir muitas vezes o que não gostaríamos de ouvir. Isto é “liberdade de expressão”.

Liberdade na filosofia é classificada como a independência do ser humano. É ele ter o direito de decidir espontaneamente sobre o que fazer da sua vida sem interferência. O que na verdade é um conceito utópico e cheio de questionamentos, uma vez que todos tem a liberdade individual que se diz ter, não estaríamos obedecendo a um determinado modelo que nos é imposto. Eu disse imposto.  “Em ética, liberdade está relacionada à responsabilidade, uma vez que um indivíduo tem todo o direito de ter liberdade, desde que essa atitude não desrespeite ninguém, não passe por cima de princípios éticos e legais”.

Na esfera jurídica temos ainda a liberdade condicional, que é quando o individuo que praticou algum crime, foi condenado foi condenado, recebe o direito de cumprir toda a pena, ou em parte sua pena em liberdade, ou seja, com o direito de fazer coisas de seu interesse de acordo com as normas imposta pela justiça. Nesse caso precisa se apresentar periodicamente perante a justiça. Nesse período, caso cometa algum crime mesmo de menor gravidade perde o direito a liberdade vigiada.

Vários pensadores e grandes filósofos já escreveram muita coisa sobre a liberdade, como Sartre, Descartes, Kant, Marx e tantos outros. Como se vê, a palavra liberdade nos leva a escrever e percebemos que o assunto é inesgotável. Quem sou eu um simples escrevinhador, não sou poeta nem filósofo, querer discutir a liberdade com toda sua relevância e profundidade, longe de mim! Sou apenas um apaixonado que a vida ensinou a escrever para não engasgar com as palavras vinda do coração. 

Como podemos ver a palavra liberdade dá margem para muitas interpretações.  Existe um versículo bíblico em Mateus 15: 18 em um livre interpretação que diz mais ou menos assim: as coisas que saem da boca vêm do coração, e são essas que pode tornar o homem impuro, depende do que é pronunciado... Enquanto não chegamos a uma conclusão, vamos cada um aproveitar a liberdade que temos inclusive você que está lendo este texto. Use de sua liberdade e comente o que você acha de tudo isso.
(a)   J Araújo                              

05 outubro 2013

>Não a violência contra a mulher

Sancionada em 2006, para evitar mortes e agressões de mulheres por maridos e ex-maridos, além de namorados e demais parceiros, a Lei Maria da Penha não surtiu o efeito esperado, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), que divulgou estudo dia 25 de setembro, apontando piora. Elas caiam desde  2001 e, após nova redução em 2007, subiram novamente, chegando a uma proporção mais alta em 2011 que dez anos antes, de acordo com "Violência  contra a mulher: feminicídios no Brasil".

De acordo com o Ipea, mais da metade dos óbitos (54%) em 2011 foi de mulheres de 20 a 39 anos - 31% dos 20 aos 29 e 23% até os 39 anos. A maioria foi em via pública, contra 29% dentro de casa. Os dados são preocupantes, o telefone 180, que acolhe denúncia de violência contra a mulher em todo o Brasil, recebe uma média de 16 ligações diárias de casos que ocorreram na Região Metropolitana de Campinas, SP (RMC) composta por 19 municípios. Os dados são relativos apenas ao primeiro semestre deste ano, (janeiro a junho). Não há dados regionais anteriores para comparação. Ao todo, foram 2,9 mil chamadas à Central de Atendimento à Mulher no período.  Campinas aparece em primeiro lugar, foram 2.066 registros (quase 60%), seguido de Hortolândia, com 195 telefonemas; em Sumaré,  foram registrados 191 casos.

Holambra e Santa Barbara d’Oeste não tiveram nenhuma denúncia, estes números esconde uma triste realidade, pois, sabemos que muitas mulheres não denuncia o agressor por medo do aumento da represália, sabendo que as medidas protetivas existentes hoje são insuficientes e, em alguns lugares do País sequer existe de fato. Enquanto isso, mulheres estão sendo espancadas ou mortas pelos ditos “machões de araque”, que na verdade não passam de covardes. Homens de verdade, quando acha que não existe mais possibilidade de dividir o mesmo teto com a mulher com quem vive, o melhor a  fazer é a separação. As leis existentes em nosso país permitem essas barbaridades. A impunidade é um dos grandes problemas enfrentados, por mais que nossos legisladores tenham criado leis especificas como a Lei Maria da penha e um Código Penal ultrapassado esses covardes vai continuar espancando e matando as mulheres.

(a) J Araújo

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